As células-tronco, também
conhecidas como células-mãe ou células estaminais, são células que possuem a
capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e
de se transformar (num processo também conhecido por diferenciação celular) em
outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa
característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação
terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças
cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares
cerebrais, doenças hematológicas, traumas na
medula espinhal e nefropatias. O
principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar
tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células
embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula
óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico. Nesse último
local, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade
de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela
imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.
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